quinta-feira, 23 de abril de 2015

O dia !
Ouvia admirada o Mar!
As ondas batiam fortemente contra as rochas
O eco era fortíssimo...
O dia estava cinzento
O sol tinha- se esquecido de amanhecer!...
o nevoeiro era um manto espesso leitoso
o vento fazia remoinhos na areia
depois de puxada para o ar formava se em nuvens poderosas.
Que deslizavam por entre o nevoeiro.
Sentia a boca a sabor de sal...
Ali permanecia quieta maravilhada com o seu Mar!
Ver se se debatendo em agonia e sofrimento...
Já à tempo que o vento lhes desprendia os cabelos,
que batiam contra a cara e juntamente com partículas de areia
O seu silêncio era a sua forma mais intrínseca de oração
O silêncio e o amor dava -lhe o conhecimento
que a vida guardava profundos mistérios e segredos
por ela desconhecidos.
Quando a força lhe parecia faltar,
Ela ia ao encontro dessa fonte de energia
Essa fonte primária da formação do Mundo!
Precisava de se sentir pura ,revigorada
despida de sentimentos inferiores ...
E nessa descoberta de todo o seu sentir
Ela orava !
E o Amor desabrochava todos os seus gestos...

Aida Gaspar

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