Andou toda a noite!
à procura de memórias.
De olhos bem cerrados!
para as guardar bem dentro de si...
Via tudo com muita nitidez!
Seu olhar era sagaz!
focava tudo ao pormenor...
Num ápice !
transportou-se para dentro de um grande portão
Com grande átrio...
percorria vários pátios, e vários alpendres
Todos em pedra rústica...
Casas várias todas pintadas de branco...
Entre tantas foi lhe fácil distinguir a casa que procurava
Não tinha
memória de ter lá vivido...
Mas!
Sentia que era a sua casa..
Com varandas cheias de sardinheiras
E vasos de amores perfeitos de várias as cores...
No patamar da escadaria um vaso de rosmaninho!
Olhava intrigante e inquietante!
Quando !!
Ao cima das escadas lhe apareceu,
A mulher !
que amavelmente lhe sorriu,
dando lhe entender que estava a sua espera
E que tudo sabia...
Aida Gaspar...18 de Junho 2015
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