Naquela tarde quente de Agosto,
a praia encheu se de gente....
Raparigas e rapazes brincavam na areia,
pulavam nas ondas.
era uma azáfama...
A praia cheirava a maresia e a oléo de bronzear.
Ela !Tranquila,
deitada debaixo do chapéu,
na sua espreguiçadeira,
De oculos de Sol,
de chapéu de rafia, a abas largas,
para não ser notada...
Não!
Que o seu corpo chamasse atenção de outros tempos.
Recostou- se na sua espreguiçadeira ,
pegou no seu livro e colocou o em cima dos joelhos...
E,reparou que os homens andavam todos entretidos...
Mirando o corpo das raparigas, cuja beleza éfemera.
Não sente dor! nem amargura,...
Já algum tempo que passou dos cinquenta,
A beleza de outrora tinha dado lugar a sensatez, a inteligência e a ternura.
Mas não deixava de amar, a mente mantinha se sempre jovem..
A linha para a eternidade tinha entrado aos poucos na cor laranja,...
Restava lhe aproveitar ao máximo desse tempo.
Deitou novamente a espreguiçadeira para trás
E,quase que dormitou.
Quando uma voz a chamou, pelo próprio nome .
Ela, num repente se levantou...
Ela deu um grande sorriso...
Ele falou.
Há tantos anos que não te via....estás linda !!!!
O tempo não passou por ti....
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