Escreves na areia o teu nome!
Num dia de Outono...
A praia deserta e de maré vazia...
És só tu!
O vento e o Mar
Ouves o vento que sopra num dia assim...
E,
assim meditas e observas,
O teu Mundo e o dele que se debate...
Chegaste concha de nada, ferida e cansada.
Sentias o teu coração ultrajado
que precisa de proteção e atenção
E ali encontraste refúgio!
Nessa labuta interior tu abristes, e mostraste a tua nudez interior.
E o Mar te entendeu...
Em agradecimento, tu caminhaste e deixaste as tuas pegadas a areia
como prova da tua passagem, da tua presença
Uma marca breve...
Um instante entre uma e outra Maré...
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